
De tempos em tempos o mundo dos negócios costuma ser chacoalhado por uma mudança radical, capaz de virar do avesso setores inteiros da economia. É o que acontece exatamente neste momento na indústria automobilística. A popularidade dos carros elétricos tem promovido uma abrupta virada que promete deixar no passado a chamada era do petróleo, iniciada nos primórdios do século XX.
Um reflexo dessa brutal transformação é a montadora americana Tesla, criada há dezoito anos pelo empreendedor serial Elon Musk para produzir unicamente veículos elétricos. Com capacidade de produção de meio milhão de carros por ano, a empresa valia no dia 1º, quarta-feira, 736 bilhões de dólares, dez vezes mais que a General Motors, fundada há 113 anos e que fabrica 6,8 milhões de automóveis por ano.
A guinada para os motores elétricos é tão forte que algumas montadoras já preveem um processo de aposentadoria de motores a gasolina nos países ricos a partir da próxima década — a Volvo, por exemplo, deve deixar de fabricar carros a combustão a partir de 2030.
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